Ilustração de Leandro Lamas |
...se quisermos que o amor físico contribua para enriquecer a vida das pessoas, libertemo-lo dos preconceitos, mas não das formas e dos rituais que o embelezam e civilizam e, em vez de o exibir à luz do dia e pelas ruas, preservemos essa privacidade e discrição que permitem que os amantes brinquem a ser deuses e sentir que o são naqueles instantes intensos e únicos da paixão e do desejo partilhados.
Mario Vargas Llosa (2012), in A civilização do espetáculo, Quetzal, p.111
Mario Vargas Llosa (2012), in A civilização do espetáculo, Quetzal, p.111