Quero gritar ao vento que sufoco nesta inércia das cidades solitárias
onde o outro se enrola em si próprio e se esquece de si e do mundo
Quero subir às estrelas qual pássaro vadio explorando a liberdade
em rotas nunca sonhadas mas doces e ternas
como a descoberta de um segredo que nos (in)quieta e nos renova por dentro
onde o outro se enrola em si próprio e se esquece de si e do mundo
Quero subir às estrelas qual pássaro vadio explorando a liberdade
em rotas nunca sonhadas mas doces e ternas
como a descoberta de um segredo que nos (in)quieta e nos renova por dentro
Ilustração de Danguole Jokubaitiene |
Quero ultrapassar-me a mim mesma dançando / voando
num lugar sem tempo e sem espaço onde me reconheço
e me reencontro com o indizível
ouvindo músicas ainda por compor e sentir
Quero tocar os outros como quem se redescobre e sabe
como os poetas e os anjos que só assim será possível alcançar a plenitude
Marina Baltar, 2009
num lugar sem tempo e sem espaço onde me reconheço
e me reencontro com o indizível
ouvindo músicas ainda por compor e sentir
Quero tocar os outros como quem se redescobre e sabe
como os poetas e os anjos que só assim será possível alcançar a plenitude
Marina Baltar, 2009