A alegria dilata, a tristeza aprisiona. Para se ser alegre é preciso um certo esquecimento de si, uma perda de si no maravilhamento. É por isso que a alegria do adulto é muitas vezes pouco natural, enquanto que a da criança é total.
O homem é uma realidade religiosa. O problema é que essa referência possa aparecer como objeto, como se Deus fosse manipulador ou manipulável. Uma espécie de ser mágico de que todas as coisas dependem. Outra coisa é ser algo de que o homem se serve para dominar. (...) O que o cristianismo trouxe foi que Deus não é poder. É o não-poder. Mas não foi assim que a coisa foi traduzida.