Akzhana Abdalieva |
David Galchutt |
Meu ser evaporei na lida insana
Do tropel de paixões, que me arrastava;
Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava
Em mim quase imortal a essência humana.
De que inúmeros sóis a mente ufana
Existência falaz me não dourava!
Mas eis sucumbe a Natureza escrava
Ao mal, que a vida em sua orgia dana.
Do tropel de paixões, que me arrastava;
Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava
Em mim quase imortal a essência humana.
De que inúmeros sóis a mente ufana
Existência falaz me não dourava!
Mas eis sucumbe a Natureza escrava
Ao mal, que a vida em sua orgia dana.
David Galchutt |
Prazeres, sócios meus, e meus tiranos!
Esta alma, que sedenta em si não coube,
No abismo vos sumiu dos desenganos.
Deus, oh Deus!... Quando a morte à luz me roube,
Ganhe um momento o que perderam anos,
Saiba morrer o que viver não soube.
Esta alma, que sedenta em si não coube,
No abismo vos sumiu dos desenganos.
Deus, oh Deus!... Quando a morte à luz me roube,
Ganhe um momento o que perderam anos,
Saiba morrer o que viver não soube.
A relação entre o poema e as imagens é bastante clara. Tal como o próprio sujeito afirma, toda a sua existência foi um conjunto de paixões, encaixando assim as várias figuras femininas das imagens, para as quais o mesmo se deixou arrastar, acabando preso numa escravidão para com o destino. Levando o próprio a perder assim a noção da sua vida.
ResponderEliminarNeste poema a relação entre o poema e as imagens é óbvia, tratando-se de um poema sobre as tantas paixões que o sujeito poético afirma ter tido as várias imagens com figuras femininas faz todo o sentido. Também posso retirar daqui que por ter tantas paixões e não conseguir ficar com nenhuma o sujeito poético fica preso a elas não se conseguindo libertar.
ResponderEliminarA associação entre as imagens e o poema é relativamente básica. No poema, o sujeito poético sofre por achar que não aproveitou a sua vida devidamente e gastou-a tendo-se levado pelo " tropel de paixões". Logo as imagens estão relacionadas com o poema porque representam o entrelaçar de relações, o sentimento que levava o sujeito poético a ter várias paixões, sendo que este sentimento provocou um certo "desaparecimento" do ponto de vista de não ter gozado a vida como devia, do que se vem a arrepender no final do poema " Saiba morrer o que viver não soube".
ResponderEliminarLenise Rosário, nº19, 116
Este soneto de Bocage é o espelho das imagens. O sujeito poético deixou-se arrastar pelo sentimento amoroso, pelo tropel de paixões. Acreditou até ao ultimo segundo que poderia vivê-lo como planeado mas foi arrastado pela corrente da traição, da morte, do desencanto. Então, estas imagens mostram a mulher amada, a paixão, o amor ideal.
ResponderEliminarFilipa Eça Fonseca, nº13, 11º6
Este é um poema que trata da vida romântica do sujeito poético send assim associado a imagens de diversas mulheres. Bocage viu-se envolvido em diversas paixoes e em todas elas acreditava que tinha encontrado aquilo que procurava, sendo sempre traído pelo destino.
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