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15 de abril de 2012

Escrita indefinível

Ilustração de Graham Franciose


De vez em quando distraía-se com a beleza profunda do lugar, e com qualquer coisa de indefinível, quase perigoso, que pairava nas águas, mas isso era parte da sua escrita.
O crepúsculo estava a chegar e os pássaros tinham ficado silenciosos e uma neblina leve formava-se sobre as águas, entre os juncos. Kate ouviu o som de um ramo a partir-se e voltou-se bruscamente, embora soubesse que só podia ser ele.

Ana Teresa Pereira, in A Pantera (2011:77)

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