André Carrilho, Lisboa que amanhece |
Do passeio que demos, devagar,
Entre um saudoso gás amarelado
E as carícias leitosas do luar?
Bem me lembro das altas ruazinhas,
Que ambos nós percorremos de mãos dadas:
Às janelas palravam as vizinhas;
Tinham lívidas luzes as fachadas.
Não me esqueço das coisas que disseste
(...)
Cesário Verde
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