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10 de novembro de 2012

Personagens de papel?

Ilustração de Fabiola Solano
As personagens convivem com o leitor e tornam-se tão reais como afirma Jacques Bonnet:

"amam, enganam, assassinam, culpam, roubam, fogem, traem, deliram, sacrificam-se, são cobardes, afundam-se na loucura, vingam-se ou acabam por suicidar-se, mas, mais uma vez, mesmo nestes actos específicos, as personagens inventadas são mais reais". Temos a certeza de que Carlos e Maria Eduarda, os amantes de Os Maias, de Eça de Queirós, viveram - sem que pelo menos um deles ignorasse completamente o que fazia - um amor incestuoso..."

Ilustração de Kike de la Rubia
Personagens fictícias e personagens reais são "farinha do mesmo saco", que povoam as nossas bibliotecas e se cruzam nas nossas vidas com igual realismo - segundo o citado especialista em bibliofilia e teoria da leitura.


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